segunda-feira, 3 de junho de 2013

ESPAÇO DO VOLEI - ÁLBUM DA SUPER LIGA SEGUE LONGE DE SAIR DO PAPEL

Sem ser esquecido por torcedores, Álbum da Superliga segue longe de sair do papel
A Campanha ‘Unidos pelo voleibol - por uma Superliga melhor’ vem dando o seu recado e ao que tudo indica conseguiu melhorar algumas questões. No próximo dia 4, uma reunião contando com a presença de representante da Confederação Brasileira de Vôlei, da Rede Globo (detentora dos diretos de transmissão), dos jogadores, dos técnicos e dos clubes deve definir oficialmente o calendário para a temporada 2013/2014. A grande expectativa fica quanto a duração maior da Superliga, que deve iniciar em setembro e terminar em maio.

Se por um lado o principal campeonato ficou mais atrativo para patrocinadores, a criação da Copa do Brasil e do Jogo das Estrelas fazem os clubes terem mais condições de manter uma equipe ativa por uma temporada completa. Entretanto, algumas ações simples ficaram em segundo plano, e que talvez fossem bem interessantes para atrair ainda mais pessoas para o voleibol. Neste caso, são apontados o Álbum de figurinhas da Superliga e a criação de uma loja online para venda de produtos dos clubes.

Os jogadores, representados pelo central Gustavo, do Kappesberg/Canoas, é um dos principais apoiadores do Álbum da Superliga, porém o produto parece não ser prioridade para a CBV, Rede Globo e principalmente a Editora Panini. Essa última prefere focar no futebol (Copa das Confederações o mais recente publicado) a investir em algo novo e que pode atingir um novo mercado. Existe um bom número de fãs de voleibol dispostos a colecionar cromos de seus jogadores favoritos e para que isso saia do papel será necessário começar por uma questão: o interesse. 

Muito se fala em transformar a Superliga em uma NBA, porém esses pequenos detalhes são importantes, pois mantém o público interessado não apenas no resultado do jogo, mas em todo o campeonato. A campanha ‘Unidos pelo voleibol – por uma Superliga melhor’ começou bem e devem ser comemoradas as primeiras conquistas, porém clubes, jogadores e técnicos precisam compreender suas forças, enquanto CBV e seus parceiros necessitam ver o ‘macro’ ou seja, valorizar o seu produto como uma marca tão forte capaz de fazer qualquer um se associar a ela.

  

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